Sempre andei lado a lado com o rap, nunca gravei um rap sozinho, mas um dia penso em lançar um disco só de rap. Enquanto esse dia não chega e esse disco não sai, vou trabalhando com os meus amigos e fazendo parcerias, exemplo disso é o som mais novo dos Loucos Nordestinos, em que fiz uma participação, juntamente com Doing Rap e Okado Do Canal. Salve salve o Rap Nacional!
sexta-feira, 2 de outubro de 2015
segunda-feira, 28 de setembro de 2015
Cicatriz
Eu relembrava tudo quanto ela falava
E todo dia eu me dizia que hoje não é dia de ter raiva
Repetindo os mesmos erros não dá pra ficar ileso
Cada marca nos joelhos representa a tentativa
A falha só pode vir depois da iniciativa
Cada vida é uma vida e não pode ser medida
Meus tropeços são inúmeros detalhes
E quase todos eles fogem aos seus olhares
Mas meu corpo não pode escapar do chão
Nem a culpa pode errar meu coração
Mesmo que o perdão pareça valido
Há sempre um lado machucado pra lembrar
Que viver é manter-se de pé
Mesmo quando a gente quer deitar.
Ciço Poeta, 28/09/2015
domingo, 13 de setembro de 2015
Donos Do Mundo
Não me interpretem mal
Vocês não sabem quem eu sou
Seu conceito de moral
Há muito tempo se arruinou
Não é sobre o bem ou mal
É sobre me deixar viver
Você não pode decidir
O que eu devo escolher
Minha vida é só minha
E dela eu faço o que eu quiser
Eu escolho o que eu quero
Esteja onde eu estiver
Suas regras antiquadas
Já não querem dizer nada
Sua opinião comprada
Custou caro pra ser paga
Nosso sangue lava as ruas
Sempre matam um irmão meu
E sei que essa vontade
Não pode ser a de um Deus
Não lhe obrigo a me amar
Porque Deus já lhe mandou (E vocês não amam)
Mas antes de me julgar
Reparem bem o que eles tramam
Eles, senhoras e senhores
Os donos desse sistema
(Não é letra de um rap
Ou é roteiro de cinema)
Os donos dessa verdade
Os donos desse mundo
Tão humanos quanto nós
Mas acima disso tudo
Acima de suas leis
Acima do livre arbítrio
Manipulam e escravizam (Enquanto a gente morre)
Eles continuam rindo
Enquanto a fome mata
Eles vivem na fartura
Nós queremos liberdade
Eles querem ditadura
Esse poema eu dedico
A essas pessoas de poder
Que podem tudo quanto querem
Só não conseguem me entender
Ciço Poeta, 04/07/2015
domingo, 17 de maio de 2015
Futuro presente
A rotina pode ser nossa prisão
Mas, as vezes, é nossa fuga
E de tanto levar a culpa
Vai virando desculpa
Parecia doentia
E foi ficando sadia
Era estranha
Ficou normal
E quando notamos
Já era tarde de mais
Fugimos de nossa casa
Pra nos tornar nossos pais.
Ciço .Poeta 14/05/2015
E foi ficando sadia
Era estranha
Ficou normal
E quando notamos
Já era tarde de mais
Fugimos de nossa casa
Pra nos tornar nossos pais.
Ciço .Poeta 14/05/2015
quinta-feira, 30 de abril de 2015
Disco Novo: Efêmera - Zarpar
Apresento a vocês o álbum Zarpar, da banda Efêmera de Garanhuns - PE.
Somos uma banda de rock, formada por Ciço Poeta, Rafael Felipe, Cezar Oliveira e Jameson Patrych.
As letras são todas de autoria de Ciço Poeta, os arranjos são de Cezar Oliveira, Rafael Felipe e Jameson Patrych, o disco contou com a participação dos artistas Fabrício Vasconcelos, percussionista de Rogério e Os Cabras, e Aldecy Souza, grande músico da Garanhuns, responsavel pelo Alpha Studio, o mesmo no qual fizemos as gravações.
O CD tem 10 faixas autorais e inéditas, com muita influência regional, nacional e internacional.
Podem ouvir o disco inteiro gratuitamente no link abaixo:
quinta-feira, 29 de janeiro de 2015
Tatu Goiaba: Reggae Do Interior
Então pessoal, vou disponibilizar aqui no blog os links para ouvir e baixar meu primeiro cd gravado com a Tatu Goiaba, que se chama Reggae do Interior e contem 12 faixas inéditas, com letras de minha autoria e produção do grande musica garanhunense Aldecy Souza. O disco foi oficialmente lançado em 25/07/2014 no Festival De Inverno De Garanhuns e está a venda de forma digital no iTunes e Google Play, mas nos links abaixo você pode fazer o download gratuito e ouvir as musicas, espero que gostem.
Ps. Atualmente sigo com um projeto paralelo de rock, chamado Efemera, do qual fazem parte eu, Rafael Felipe, Cezar Oliveira e Jameson Patrych, as letras são de minha autoria e as musicas produzidas por nós quatro. Se tudo der certo, em Abril lançaremos um cd com 10 faixas inéditas, aguardem.
Baixe grátis: DOWNLOAD
Ps. Atualmente sigo com um projeto paralelo de rock, chamado Efemera, do qual fazem parte eu, Rafael Felipe, Cezar Oliveira e Jameson Patrych, as letras são de minha autoria e as musicas produzidas por nós quatro. Se tudo der certo, em Abril lançaremos um cd com 10 faixas inéditas, aguardem.
Baixe grátis: DOWNLOAD
sexta-feira, 16 de janeiro de 2015
Efêmera - Aquela Doida (Web Video)
Já faz um tempo que não dou noticias por aqui, então vou resumir, nesse últimos tempos formei a Tatu Goiaba (2013), gravei um cd com 12 musicas que foi lançado na nossa apresentação no Festival de Inverno de Garanhuns de 2014. Depois formei a banda Efêmera no final de 2014, fiz composições, produzimos as musicas e agora estamos gravando, gravamos 3 e creio que gravaremos mais 7 até abril deste ano, depois lançaremos o disco. Essa musica foi gravada nas ultimas semanas, faz parte do projeto e estará no album, fiz esse video para a divulgação, depois atualizo o blog direitinho com todas as informações sobre as musicas.
Letra:
Ela dançava, cantava
rodopiava no ar
Uma estrela flutuante
Não parava de brilhar
Ela dançava, cantava
rodopiava no ar
Por sobre as ondas sonoras
A se projetar!
Não pedia, ela mandava
Não calava, ela falava
Duvidava, ela mostrava
Pra ela nada bastava
Demorou, não esperava
Ia embora na estrada
Não corria, ela voava
O impossível era nada
Ela dançava, cantava
rodopiava no ar
Uma estrela flutuante
Não parava de brilhar
Ela dançava, cantava
rodopiava no ar
Por sobre as ondas sonoras
A se projetar!
E era dona de tudo que queria
Não pedia, ela fazia
Dava um jeito e conseguia
E ela fazia tudo
E nunca se importava
Se era briga, ela brigava
Se era amor, ela amava
Ela dançava, cantava
rodopiava no ar
Uma estrela flutuante
Não parava de brilhar
Ela dançava, cantava
rodopiava no ar
Por sobre as ondas sonoras
A se projetar!
sábado, 3 de janeiro de 2015
Inferno Interior
Eu morro uma vez por semana,
O inferno arde dentro de mim.
A tristeza me adora e me ama
Nesse drama que nunca tem fim.
Me escondo dos olhos do mundo
E mergulho em emoções negativas
Me afasto de tudo e de todos
Não enchergo futuro na vida
As razões dessa dor não existem
E não sei porque ainda dói tanto
Se hoje eu rio contente e feliz
Amanhã me desmancho em pranto
Se eu morro uma vez por semana
Eu renaço tentando viver
Me levanto em busca da vida
Depois caio e volto a morrer.
Ciço Poeta, 03/01/2015
O inferno arde dentro de mim.
A tristeza me adora e me ama
Nesse drama que nunca tem fim.
Me escondo dos olhos do mundo
E mergulho em emoções negativas
Me afasto de tudo e de todos
Não enchergo futuro na vida
As razões dessa dor não existem
E não sei porque ainda dói tanto
Se hoje eu rio contente e feliz
Amanhã me desmancho em pranto
Se eu morro uma vez por semana
Eu renaço tentando viver
Me levanto em busca da vida
Depois caio e volto a morrer.
Ciço Poeta, 03/01/2015
terça-feira, 11 de março de 2014
Soneto de sofrimento.
Eis-me aqui parado agora
Chorando e sem ter perdão
Solitário entre os destroços
Do meu próprio coração
Que em cada palpitada
Chama o teu nome, em vão
Tum: Meu bem! Tum: Meu bem!
Mas meu bem não ouve não!
Arranca essa dor de mim
Vade retro sentimento!
Que não quero sofrer mais
Dessa dor que não tem fim
Tanta emoção ruim
Dai-me um tempo, dai-me paz!
Ciço .Poeta - 11-03-2014 22:51
segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014
Marginalização
Diante dos olhos da sociedade
A nossa idade não importa a ninguém
Somos reféns das grandes cidades
Os muros e grades ainda vão mais além
O que vem do sistema do medo e opressão
Transforma em ladrão quem nasceu roubado
Marcado e afastado dos planos de paz
O que a gente faz é mais que esperado
De um lado a justiça atua com a mídia
E nessa novela eu sou sempre o vilão
Mas não mostram a cara do herói fardado
Que rouba do estado e se diz cidadão
Estou tão cansado de apanhar calado
De ser maltratado e sempre excluído
Sou filho bastardo dessa pátria amada
Que sempre idolatra o real inimigo
Ciço .Poeta - 2013
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