sábado, 15 de maio de 2010

O Amor também morre.

Me deixe só no meu canto
Que meu pranto magoa quem vê
Homem grande barbado chorando
Por quem nem chega a merecer

Se eu dissesse tudo que sinto
E não minto quando exagero
Essa dor de perda aumenta
Em tua presença eu me desespero

Eu jurei a um tempo atras
E varias coisas usei como exemplo
Comparado ao que sinto a você
Romeu e Julieta não chega a um por cento

Era amor de romper o peito
Cegar os olhos, matar de saudade
Napoleão e Josefina, César e Cleópatra
Juntos não davam nem a metade

Mas tudo que nasce morre
E o que começa um dia acaba
Não há rota que fuja ao fracasso
O que o homem escreve o tempo apaga