"Com os olhos lacrimosos o poeta se destina
Versa triste e melancólico como quem não se domina."
- Zé de Helena
sábado, 18 de junho de 2011
sexta-feira, 10 de junho de 2011
É estranho imaginar mas acontece
Chuva de gelo no sertão
Fogueira de são joão se apagar
Trovoada sem relâmpago e trovão
Meio dia e o sol se ocultar
É estranho imaginar mas acontece
Cabra bruto que nem eu se apaixonar
Dar dezembro, dar janeiro e nada ainda
Da safra do caju se iniciar
Já no alto do verão e tudo quente
Não ouvir a cigarra a cantar
É estranho imaginar mas acontece
Cabra bruto que nem eu se apaixonar
Olhar pro céu a noite inteira
E nenhuma estrela enxergar
Bem cedo ja perto do sol nascer
E não ouvir o galo cantar
É estranho imaginar mais acontece
Cabra bruto que nem eu se apaixonar
Um rio cortando os sertões
Correndo em direção ao mar
De uma hora pra outra, de repente
O rio de uma vez só, secar
É estranho imaginar mas acontece
Cabra bruto que nem eu se apaixonar
Um matuto nascido e criado no mato
Que não sabe num cavalo se montar
Um vaqueiro tangendo uma boiada
Sem ouvir nem uma vez ele aboiar
É estranho imaginar mais acontece
Cabra bruto que nem eu se apaixonar
Na véspera de São João
Uma fogueira no terreiro não queimar
Não ouvir os tiros das bombas
Nem o forró para as quadrilhas se dançar
É estranho imaginar mais acontece
Cabra bruto que nem eu se apaixonar
Ciço .Poeta, 10 de julho de 2011, 12:54
sexta-feira, 3 de junho de 2011
Pareia Perfeita
Vamos se encangar pra sempre
Agarrado e bem juntinho
Ninguém mais aparta a gente!
Ciço .Poeta, 03 de Junho de 2011, 15:06
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