terça-feira, 11 de março de 2014

Soneto de sofrimento.


Eis-me aqui parado agora
Chorando e sem ter perdão
Solitário entre os destroços
Do meu próprio coração

Que em cada palpitada
Chama o teu nome, em vão
Tum: Meu bem! Tum: Meu bem!
Mas meu bem não ouve não!

Arranca essa dor de mim
Vade retro sentimento!
Que não quero sofrer mais

Dessa dor que não tem fim
Tanta emoção ruim
Dai-me um tempo, dai-me paz!

Ciço .Poeta - 11-03-2014 22:51

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Marginalização



Diante dos olhos da sociedade
A nossa idade não importa a ninguém
Somos reféns das grandes cidades
Os muros e grades ainda vão mais além

O que vem do sistema do medo e opressão
Transforma em ladrão quem nasceu roubado
Marcado e afastado dos planos de paz
O que a gente faz é mais que esperado

De um lado a justiça atua com a mídia
E nessa novela eu sou sempre o vilão
Mas não mostram a cara do herói fardado
Que rouba do estado e se diz cidadão

Estou tão cansado de apanhar calado
De ser maltratado e sempre excluído
Sou filho bastardo dessa pátria amada
Que sempre idolatra o real inimigo


Ciço .Poeta - 2013