quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Emanuelle Cavalcante Pereira



Como a brisa da manhã,
Alegre e contagiante
Deveria durar mais.
Mas se foi muito antes.

Com sorriso verdadeiro
E conversa envolvente
Muito antes, esfriou
Mas deveria estar quente

Nos deixou assim, sem mais
Com seu carisma incomparável
Uma bondade sem tamanho
E reputação invejável

Não negava atenção
Nunca a vi sem ser sorrindo
E sorria em retribuição
Quando sempre a via vindo

Mas se foi, cedo mais
Ela que nos contagiava
Quando via alguém triste
Tanto insistia, que alegrava

E viveu mais que muita gente
Nesse tempo, um tanto curto
Trouxe felicidade, e agora falta
Nesse velho e triste mundo

Em bom lugar tu estarás
Lá no céu, perto de Deus
Pois pra sempre viverás
Nas lembranças dos amigos teus.

Adeus, Manu.

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