segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Caetés Era Uma Tribo



Eu sou dos Caetés
Onde gente come gente
Seja crente ou descrente
Descontente ou feliz
Eu mesmo também já fiz
Como os ancestrais fizeram
Eles todos também eram
Canibais, iguais a mim

Disseram que nós comemos
Um tal de bispo Sardinha
Que com sua ladainha
Virou banqueta da tribo
E só por esse o motivo
Todos nós fomos caçados
Caetés viraram alvos
Do império português
Que julgou em suas leis
Que nós eramos culpados

Vejam só que desgraçados
Invadiram nossas terras
Trazendo pragas e guerras
Seus padres e seus soldados
O que fiz não foi errado
Pela lei da minha tribo
Comer um padre cozido
Nunca foi nenhum pecado.


Ciço .Poeta 14/10/2013

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Love



A vida perde o sentido
Toda vez que o seu sorriso
Se desfaz por culpa minha
Pois você, minha rainha
Matriarca da paixão
Faz bater meu coração
E faz parar, também
Ele bate, quando vens
Para de bater, se tu se vais
Se estiveres, sinto paz
Se te fores, já não sinto
É verdade, eu não minto
Que a vida ganha sentindo
Toda vez que o seu sorriso
Se encontra com o meu
Faz crescer minha paixão
Dona do meu coração
Rainha do meu querer
Me diga o que você quer
Que é o que eu quero ser.

Ciço .Poeta 02/10/2013

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Musica: Rotina




Ele acorda as 6 da manhã
Toma um café
Da um beijo na mulher
E vai trabalhar

Na ida ele já pensa na volta
Na folga, no feriado
Pensando em descansar

Quer passear
Quer ver o mar
Quer mergulhar
Quer relaxar

Quando começava a sonhar
Já chegou na trabalho

É hora de acordar
É hora de acordar
É hora de acordar
É hora de acordar

Acorda do teu sonho
E volta pro teu pesadelo
Que é a rotina
Da tua vida todo dia

Dorme tarde
Acorda cedo
Pra trabalhar
Ganhar dinheiro

Chega o fim do mês
E ele tá desesperado
Não sabe pra onde foi
Todo o seu salario

Vai com a mão ao bolso
Encontra uns trocados
Hoje ele vai pro bar
Pois tá muito estressado

E bebe a noite inteira
Pensando em fazer besteira
Mas lembra da mulher
A sua companheira

Pensando nas promessas
Que ele fez no altar
Volta a consciência

É hora de acordar
É hora de acordar
É hora de acordar
É hora de acordar


Para ver mais videos acesse o canal.
Para ouvir mais musicas acesse http://soundcloud.com/cicopoeta
Curta a pagina da banda no Facebook http://facebook.com/bandatatugoiaba
Para ver as letras das musicas e poesias acesse http://cicopoeta.blogspot.com

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Musica: Coco Do Fumo



Eu vou fumar
Porque eu sou um fumador
Eu vou fumar
Porque eu sou um fumador
Eu vou fumar
Porque eu sou um fumador
E se tu não vai fumar
Pode deixar que eu vou

Eu vou fumar
E num é da conta de ninguém
Se isso não lhe convém
Por favor faste pra lá
Se eu trabalho
E eu compro meu cigarro
A fumaça que eu faço
Só eu posso reclamar

Eu vou fumar
Porque eu sou um fumador
Eu vou fumar
Porque eu sou um fumador
Eu vou fumar
Porque eu sou um fumador
E se tu não vai fumar
Pode deixar que eu vou

Desde pequeno
Eu ja bebo, fumo e jogo
Faço isso por que gosto
E paro a hora que eu quiser
Se é errado
Isso sou eu quem decido
Além disso sou perdido
Por cangote de mulher

Eu vou fumar
Porque eu sou um fumador
Eu vou fumar
Porque eu sou um fumador
Eu vou fumar
Porque eu sou um fumador
E se tu não vai fumar
Pode deixar que eu vou


Ciço .Poeta 21/09/2013

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Tá difícil de entender?




Será que eu vou ver
Outra vez o sol nascer?
Ou viver só por viver
Para o seu próprio prazer?

Já pedi para morrer
Na vontade de esquecer
Que vivi só por você
Que não quer mais nem saber

E se for só por dizer
Fiz questão de enaltecer
Todo esse seu poder

Mas pra não prevalecer
Vim aqui lhe esclarecer
Por favor, vá se fudê.

(espero não me arrepender)

Ciço .Poeta

sexta-feira, 21 de junho de 2013



Puta que pariu!
Quem pôs fogo no Brasil?!
Gritaram lá de longe
Só que pouca gente ouviu
Quem tava ali mais perto
Começou a comentar
Puta que pariu!
Dilma vai renunciar!
Meu irmão que porra essa?
Teve um cara que falou
É mentira, é mentira!
Isso ele inventou!
Todo mundo vai pro chão!
Alguém se abraçava em mim
Me chamando de irmão
Me dizendo pra não ir
Quando eu virei pra olhar
Não consegui reconhecer
Parecia Bob Marley
E eu tentava entender
Porque aquele cara
Me dizia pra ficar
Eu tentei me soltar dele
E não consegui soltar
Eu já ia dando um grito
Quando mãe veio me acordar.


Ciço .Poeta, 21-06-2013

domingo, 16 de junho de 2013

Democracia



De tudo que tenho visto
Nesse mudo, atualmente
Muito pouco me é surpresa
Pois desde que eu sou gente
Sabe-se que o ser humano
Só comete atos insanos
Quando lhe é conveniente

Eu digo atos insanos
Coisas fora do normal
Que é lutar por uma causa
Que é ser mais emocional
Que é dar a cara tapa
E negar toda essa farsa
Que é dita no jornal

Que edita essa mentira
Que a gente só quer bagunça
Que nossa luta é sem causa
E a nossa marcha censura
E tratam feito bandido
Esse povo tão sofrido
Que o seu direito busca

Chamam de democracia
Nosso modelo de estado
Mas quando o povo sai na rua
Manda o batalhão armado
Pra dar tiro em qualquer um
E sem ter receio algum
Diz que o povo está errado

Errado é ficar calado
Diante da situação
Errado é estar no poder
Esse bando de ladrão
Errado é ter que lutar
Pra poderem escutar
A voz da população

Diante de tudo isso
Me sinto bem satisfeito
De ver o povo lutar
Em nome de seus direitos
Se teve que ser assim
Vamos até o fim
Que é pra ver se dá jeito.


Ciço Poeta, 16-06-2013, 04:00.

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Musica: Repente do Estradar





Os caprichos do dono do destino
Me fizeram chegar até aqui
Eu só vou se ele disser pode ir
Eu só paro se ele mandar parar
E só teve uma vez que me perdi
Mas cantando eu pude me encontrar

Nessa estrada cercada de beleza
De certeza é fácil se perder
Encantar-se com fama e riqueza
No desejo de gloria e poder
Certamente o que e fácil se desfaz
Eu só quero o que fiz por merecer

Minha sina e cantar pelas estradas
Sem parada pra não me acomodar
Poesia pra mim é feito água
Que no rio sempre corre para o mar
Se a corrente é contida na represa
Se acumula até se arrebentar

O caminho que nós todos trilhamos
Paralelos e a um só destino
Caminhando os grandes e os pequeninos
Cada qual na sua própria estrada
Muitos podem até não dar em nada
Enquanto outros vão e chegam lá


Ciço .Poeta

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Verso Matuto



Prefiro um verso matuto
Carregado de sintido
Du qui um verso bem dizido
Que num quêra dizê nada
Prefiro o gado na estrada
Qui o vaquero vai tangendo
Do que eu vê uma péda
Fica oiando pra ela
E ali se mal dizendo
Que tinha uma péda na estrada
Que na estrada tinha uma péda
Ora péda, ora sebo
Dê licença, ó o meio
Deixa o meu gado passar
Sai dái, fasta pra lá
Te dana tu e tua péda
Onde diabo já se viu
É por isso que eu digo
Que quanto mais bem dizido
Menos quer dizer nada
Esses caba de gravata
Quére ser poeta apuço
Vou até deixar pra lá
Cada um com cada quá
E eu com meus verso matuto.


Ciço .Poeta, 19-04-2013

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Partir


(Ciço .Poeta)


Um dia sem ter motivos
Espero poder partir
Ir embora sem adeus
Sem chorar e nem sorrir
Sem ter algo pra guardar
Sem bagagem, sem razão
Sem ter algo pra falar
Sem temer a solidão
Num dia sem compromisso
Numa data não marcada
Sem ter ponto de partida
Sem ter linha de chegada
Sem ninguém pra esperar
Sem nenhuma companhia
Sem ter nada pra lembrar
Sem pensar
Só partir
Só.

sábado, 30 de março de 2013

Poeira ao vento





Vejo o tempo esfarelando
Entre os dedos do destino
E o vento leva pra longe
Os sonhos de um menino
Que pensava que o mundo
Era lindo e divertido
E quando pensar que não
Seu desejo foi sumindo
O menino ficou velho
E os sonhos foram esquecidos
Um a um se esfarelando
Pra longe do seu sorriso
O tempo lacrou os sonhos
Traçando assim seu caminho

E o menino percebeu
Que o mundo é ingrato
Perigoso e violento
Deprimente e desgraçado
Sem ter sonhos pra sonhar
Tendo que viver fadado
Ao caminho escolhido
Ao destino fixado
Sem ter rotas pra fugir
Vendo o tempo esfarelado
Migalhas de seus desejos
Pelo vento espalhados
Sonhos que sonhou um dia
Esquecidos no passado

O medo tomou de conta
Do que era esperança
A vontade de mudar
Virou medo da mudança
Agarrou-se a solidão
Trancou-se na desconfiança
Focado no seu destino
Esquecido das lembranças
Dos sonhos que de menino
Lhe enchiam de confiança
Condenado ao sofrimento
De querer e não poder
Seu medo de ficar velho
Virou vontade de morrer

E o tempo esfarelou-se
Nos dedos desse menino
Que perdido de seus sonhos
Agarrou-se em seu destino
No meio desses farelos
Viu passar o seu desejos
Viu seus sonhos todos indo
Pra onde não podia vê-los
Agarrou-se nos seus sonhos
E deixou de lado o medo
Seu destino misturou-se
Aos seus sonhos e desejos
E o menino viu que o mundo
Podia ser do seu jeito.


Ciço .Poeta, 30-03-2013

quarta-feira, 27 de março de 2013

Musica: Pegando o Beco





Ainda essa semana
Eu to pegando o beco
Tô caindo fora
Meu véi, eu to vazando
Eu vou me mandar
Não caibo nessa historia

Não vem com onda
Nem com blábláblá
Seu papo mole
Não vai me ganhar

Nessa resenha
Quem perdeu fui eu
Apostei tudo que eu tinha
Mas você venceu

Se você quis assim
Não posso fazer nada
então ta massa pode ir, vá lá

Fique ligada
Que o munda dá voltas
Se hoje tá de boa
Amanhã não tá

Pode esperar que o que é seu tá guardado
Na hora certa eu vou saber usar
Descruze os braços, espere sentado
A minha vingança vai ser de lascar


Ciço .Poeta, 27-03-2013

Musica: Sem Mais




O que se passa em sua mente
Na hora de deixar pra trás
Saber que daqui pra frente
Será sempre nunca mais

Saber que o que era eterno
Terá fim naquele instante
Pontuando o ifinito
Que é finito agora em diante

Sem paz e sem amor
Sem caricias e cafuné
Ninguém pra divir
Seu cobertor
Ninguém pra convidar
Para um café

Sem mais
Aquele olhar
Que faz
A gente sonhar
Sem promessas pra cumprir
Ou pra quebrar
Sem ninguém para dizer
O que é amar


Ciço .Poeta, 26-03-2013

segunda-feira, 25 de março de 2013

Musica: Antes Do Oi O Silencio - Ciço Poeta e a Trupe Dos Malamanhados


Trupe Dos Malamanhados:
Violão: Adalberto Tavares
Pandeiro: Hebert Brito
Voz: Ciço Poeta
Vídeo gravado na lanchonete da AESGA por Adécio Junior.





Antes do oi o silencio
Eu vi o vento
Soprar no seu cabelo
Principio do meu desespero
Causa das minhas ilusões
Meus devaneios

Antes da coragem o medo
Meus dedos quase já sem unhas
De tanta aflição
Querendo ouvir o sim
Esperando o não
Descompassando as batidas
Do meu coração

E de repente eu me vi
Sem ter o que falar
Paralisado com o eclipse
Do seu olhar
Falta ar, falta de chão
Faltando coragem
Sobrando paixão

Refrão:

Disseram que era amor
Juraram que é loucura
Espero encontrar em você
Minha cura
Minha insandinade
É querer te amar
Meu ponto de equilibro
É onde você está (2x)


Versão de Registro no SoundCloud:


terça-feira, 19 de março de 2013

Musica: Reggae do Interior - Ciço .Poeta




Só vejo violência estampada no jornal
É tanto marginal
Que eu me sinto mal
O caos dominando a capital
Ruas poluídas e pessoas baixo astral

Não tem quem me carregue
Não tem quem me leve
Não tem, quem faça eu ir lá
Me chamem de matuto
Ignorante ou rustico
Mas eu não vou mudar

Prefiro ficar aqui
De boa na lagoa
Prefiro ficar aqui
Sentando ouvindo um reggae

Por isso vem cá meu bem
E deixa eu te ver
O por do sol me acalma
E dá saudade de você
Trás meu violão
Que eu quero cantar
Pra essa maravilha qui
Nunca se acabar

Vem cá meu bem
Deixa eu te ver
Contigo ao por do sol
É que eu quero anoitecer
Com violão na mão
E cantando pra você
Isso é que é viver


Ciço .Poeta

quarta-feira, 6 de março de 2013

Cena Triste



Diante da triste cena
O sertanejo estremece
Se ajoelha aos pés do santo
Chorando faz uma prece
Escuta o gado mugindo
Como quem está pedindo
Pela mesma piedade
Que Deus, seu pai, interceda
Ou sua mãe Natureza
Por esta calamidade
Pois o sertão está morrendo
E o sertanejo entendendo
Implora por um milagre. 


Ciço .Poeta, 28-02-2013

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Musica: Ela é diferente - Ciço .Poeta

 


Ela disse pra mim
Que não gosta de farra
Prefere ficar em casa
Não curte bagunça
E prefere ler
Um livro antigo
Do que ver TV

Ela é singular
Diferente e madura
Sabe se expressar
E sabe ser dura
Faz cara de mal
Mas adora sorrir
Eu disse pra ela
Seu lugar é aqui

Refrão:

Senta do meu lado
E vamos ver o por do sol
Baixei um filme legal
Vamos lá pra casa
Que eu hoje eu tô só (2x)

Ela disse pra mim
Que sonha em viajar
Quer ir pra todo lugar
E que ter liberdade
É ter o poder
Pra fazer o que quer
Quando bem entender

Ela adora teatro
E ama cinema
Ela tem um caderno
Cheio de poemas
Não sei declamar
Mas eu vou te dizer
Que o que mais quero
É ficar com você

Refrão:

Senta do meu lado
E vamos ver o por do sol
Baixei um filme legal
Vamos lá pra casa
Que eu hoje eu tô só (2x)



Ciço .Poeta, 16-01-2013

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Amar é uma loucura





Sonora e barulhenta
Inventa a vida
E a gente tenta ser
O que não é
Escrever um poema
O dilema é dizer
O que ninguém mais quer

Talvez fosse mais facil
Só olhar pro alto
E esperar cair do céu
Mas não fui um bom menino
E sinto que não ando rindo
Foda-se o papai noel

Eu quero é sofrer calado
Amar gritando e ter alguem
Do lado pra fazer favor
De ouvir
De nada servirá o amor
Se a dor que sentir não for
Menor do que eu já senti

Frio na barriga
Formigas na mão
Fastio no jantar
E frio no verão
É claro que é amor
Qualquer um pode ver
Se esconder só cresce
Mas se mostrar vai doer
De noite o sono é pouco
Mas da tempo de sonhar
Com as coisas mais lindas
Que alguem pode falar
Está entregue ao caos
Camuflado de paixão
Amar é um loucura
E sanidade é solidão.

Ciço .Poeta, 10-01-2013

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Conflito



Quanto é preciso para estar perdido
E em meio ao conflito querer se encontrar
Travar uma batalha com o ego aflito
Sabendo de inicio que ninguém vai ganhar

É tarde demais pra ver o começo
Pois desde cedo ninguém quis saber
Que as guerras que nascem de dentro do medo
Criaram segredos pra prevalecer.

A dor é infame em meio ao conflito
Que sem ter motivo causou o sofrer
Das almas que choram a beira do abismo
Buscando um alivio no alvorecer

As armas que atingem o seu objetivo
Matando inimigos demonstram um poder
Que assusta os que sabem do que são capaz
Mas para ter paz, ninguém quer saber.

Ciço .Poeta, 04-01-2013