Se por acaso eu deixar
Um dia de escrever
Vou achar melhor morrer
Calado não vou ficar
Se eu relato o que digo
Não temo qualquer perigo
Vou ao fundo do abismo
E confio no que acredito
Minha espada é minha caneta
Minha luta é no papel
O meu limite é o céu
Descrevido em cada letra
Não fujo nunca da guerra
Minha sina é vencer
Lutarei por minha terra
Enquanto ainda eu viver
Minha terra é meu sertão
Minha paisagem seca
Paisagem de extrema beleza
Que Deus fez com a própria mão
Tem uma rica natureza
Fauna e flora sem igual
Que sofre um risco atual
Contra do homem a frieza
Que com toda sua clareza
Continua fazendo o mal
A quem lhe deu comida
Deu moradia e bebida
Sem cobrar nunca um real
O mar vai virar Sertão
E o Sertão vai virar mar
Assim eu ouvi falar
De Padin Ciço Romão
Se é verdade ou não
Lhe cabe acreditar
Que o Sertão vai virar mar
E o mar vai virar Sertão
Escrevo, escrevi, escreverei
Esse é meu jeito de rezar
Por isso não posso mentir
Nas coisas que vou falar
Pois pra algo ser verdade
Só lhe basta acreditar
A fé está em cada um
Onde cada um quiser estar
Minha sina eu sei, é essa
Rimo, rimei, vou rimar.
Ciço .Poeta, 13-04-2011, 23:16
Eeeeeeita verso danado de bom, sô! Esse cabinha tem futuro com as palavra meermo!
ResponderExcluirCiço!
ResponderExcluirGostei das voltas com esse poema e de ele retratar muito bem as pessoas que se identificam com o sentimento de escrever. Valeu.
convido você a visitar meu blog.
Google: poemas de neusa aevedo.
Tô seguindo você.
Obrigado Neusa, estarei visitando seu blog. =)
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