
O tudo, o todo e o sempre
É obra de arte eterna
Pinturas que os deuses pintam
Com tinta por toda a terra
De azul pitaram o céu
De branco as nuvens de algodão
De preto a noite escura
Da mesma cor de carvão
E os sonhos pitaram todos
Da cor da imaginação
Pitaram os olhos brancos
E no centro uma outra cor
Mas se ficam tristes mudam
Pra cor do sol quando se por
Com uns tons avermelhados
Que a tristeza pintou
Da cor da água é o ar
Da cor do céu é o mar
Como se escorresse a tinta
Na hora em que foram pintar
Acharam que ficou bom
E assim deixaram ficar
O verde é a cor das matas
Que o homem insiste em apagar
E a cor que os deuses escolheram
O homem faz questão de mudar
E onde há cor tão alegre
Cores tristes dão lugar
A paz é branca como a luz
E a luz é a cor que pinta o dia
E por ser branca a lua prova
Que mesmo a noite sendo fria
Um dia quente virá
Na luz que ela refletira
Tudo que a gente enxerga
Pode ser tido como arte
E arte está a nossa volta
Exposta em toda parte
No todo, no tudo e no sempre
Obra eterna de arte.
Ciço Poeta, 17/10/11
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