segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Soneto




Peço-lhe, mil perdões, ó minha amada
Se nas cartas, tantas vezes escrevi
Que ao ver-te, de amor, eu me perdi
Na verdade, de amor, eu te encontrava

Perdoa-me, por trazer-lhe tantas magoas
Tantos sonhos, que por ti eu me desfiz
Eram sonhos, que sonhei antes de ti,
Eram sonhos, que sem ti não valem nada

Se meu destino for de fato conquista-la,
O farei! E se não for, que o acaso faça
Pois uma vida, sem você, eu jamais quis

Minha vida, sem você, não teve graça
Se me afasto de ti, o tempo para
E longe de você não sou feliz.



Ciço .Poeta, 08/09/2012

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