sexta-feira, 24 de dezembro de 2010
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
Coração Quebrado

...Então vi meu mundo decair
Pedaço por pedaço indo ao chão
Por fora o corpo estava intacto
Escondendo as ruínas do meu coração
Meus olhos iam longe
Minha alma queria fugir
Meu mundo ruía devagar
E eu só podia assistir
Minha garganta queria falar
Minha boca sem permitir
Pois meu mundo caía por dentro
Mas por fora eu insistia em sorrir
Meus olhos querendo chorar
O mundo me vendo sorrir
Sem saber que por dentro, em meu peito
Meu mundo estava a ruir...
Ciço .Poeta, 13-12-2010, 19:38
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
brasil.exe

Stop! Não, agora é tarde...
Não da mais para parar
Trabalhando em OverClock
Uma hora ia travar
O sistema ainda funciona?
Sim, mas continua corrompido
A varios setores danificados
Mas estamos passando o anti-virus
Ele vai acabar com a ameaça?
Parte dela vai sumir
Mas o problema é que alem disso
Até bons arquivos ele vai destruir
Não há como formatar?
Não senhor, tarde demais
Se o sistema fosse outro
Agora estaríamos em paz
O sistema que usamos
É muito pouco eficaz
Ele resolve alguns problemas
Só que cria muito mais.
Ciço .Poeta, 25/11/2010, 20:48
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
Quem sabe eu não seja.

Quem sei
Não sou mais
Pedi-me um pouco antes
De encontrar a paz
Que procurava tanto
E agora tanto faz
E estar assim sem gostar
É como dormir sem sonhar
Não te amar e beijar
Não sentir e jurar
Não ter fome e jantar
Sorrisos falsos para disfarçar
As lagrimas que insistem em molhar
A face que mente toda vez
Quando parece não se importar
Procurando outra pessoa
Que queria em seu lugar
Quem sei não sou mais
E juro não me importar
Mentindo pra disfarçar
O que meu peito diz ao bater:
"Queria...
Estar...
Em outro...
Lugar..."
Ciço .Poeta, 15-11-2010, 15:15
terça-feira, 19 de outubro de 2010
Saudade
E eu não sabia se ia, se vinha ou se ficava
E morria
Inebriado de amor entregue em teus braços
Atado por laços que ninguém via os nós
Flutuando no cheiro bom do seu perfume
Delirando nos sonhos que refletiam seu olhar
E pra mim tanto fazia
Estar respirando ou com falta de ar
Era morto de qualquer maneira
Estando sobre ou sob o chão
Meu coração não dependia mais de mim
Desaprendeu a viver sozinho
Só se importa em bater perto do seu
A lagrima que escapou do olhos meus
Partiu de um acenar de sua mão
Criando um assassino pro meu sossego
Saudade misturada com paixão
Que crescia e sufocava minha paz
Que foi capaz de matar até meus sonhos
E se tu eras a razão de todos eles
Meus prazeres ao dormir não existem mais
Se sem ti eu perdi a minha paz
Só te tendo novamente pra acalmar
O fogo que ainda arde no meu peito
Pra apaga-lo necessário era o mar
E as lembranças que guardo de você
Me recordo todo dia e todo noite
E as vezes delirando penso vê
A senhorita me chamando la de longe
E me dano enlouquecido a correr
Tropeçando e soluçando o seu nome
E quando penso que estou chegando perto
A distancia vai aumentando, até que some.
Ciço .Poeta, 19-10-2010, 04:16
E morria
Inebriado de amor entregue em teus braços
Atado por laços que ninguém via os nós
Flutuando no cheiro bom do seu perfume
Delirando nos sonhos que refletiam seu olhar
E pra mim tanto fazia
Estar respirando ou com falta de ar
Era morto de qualquer maneira
Estando sobre ou sob o chão
Meu coração não dependia mais de mim
Desaprendeu a viver sozinho
Só se importa em bater perto do seu
A lagrima que escapou do olhos meus
Partiu de um acenar de sua mão
Criando um assassino pro meu sossego
Saudade misturada com paixão
Que crescia e sufocava minha paz
Que foi capaz de matar até meus sonhos
E se tu eras a razão de todos eles
Meus prazeres ao dormir não existem mais
Se sem ti eu perdi a minha paz
Só te tendo novamente pra acalmar
O fogo que ainda arde no meu peito
Pra apaga-lo necessário era o mar
E as lembranças que guardo de você
Me recordo todo dia e todo noite
E as vezes delirando penso vê
A senhorita me chamando la de longe
E me dano enlouquecido a correr
Tropeçando e soluçando o seu nome
E quando penso que estou chegando perto
A distancia vai aumentando, até que some.
Ciço .Poeta, 19-10-2010, 04:16
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
Nuvem
Queria ser uma nuvem
Nascer com o calor do sol
Começar a minha vida
Subindo da terra pro céu
O enfeitando como um véu
Branco que flutua no ar
Viajar para muito longe
E ver tudo que há na terra
Embaixo só da luz do sol
E de noite dormir com as estrelas
Ser levado por brisas leves
Ter uma vida calma e tranquila
E no final de minha vida
Cair pra molhar a terra
Correr por onde só via
Até virar um riacho
Juntar-me e virar rio
No fim, me transformar em mar
Para o ciclo recomeçar
E eu viver mais uma vez...
Ciço .Poeta, 13-10-2010, 19:56
Nascer com o calor do sol
Começar a minha vida
Subindo da terra pro céu
O enfeitando como um véu
Branco que flutua no ar
Viajar para muito longe
E ver tudo que há na terra
Embaixo só da luz do sol
E de noite dormir com as estrelas
Ser levado por brisas leves
Ter uma vida calma e tranquila
E no final de minha vida
Cair pra molhar a terra
Correr por onde só via
Até virar um riacho
Juntar-me e virar rio
No fim, me transformar em mar
Para o ciclo recomeçar
E eu viver mais uma vez...
Ciço .Poeta, 13-10-2010, 19:56
Tempo para o fim
Cronos
Faça o tempo voltar
Ou por favor faça parar
Só não deixe mais passar
Pois não quero ver meu fim...
Faça o tempo voltar
Ou por favor faça parar
Só não deixe mais passar
Pois não quero ver meu fim...
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
Um dia sempre novo.
O sol se põe no fim da tarde
Levando consigo a luz do dia
Mas permanece a alegria
De saber que voltará
No outro dia bem cedo
Então não devo ter medo
Do dia não acordar
Levando consigo a luz do dia
Mas permanece a alegria
De saber que voltará
No outro dia bem cedo
Então não devo ter medo
Do dia não acordar
Medito para ficar em paz
Nada mais me faz relaxar
Sintonizo minha alma para entrar
Em contato com seres astrais
Purificar a mente acalma o corpo
Imobilizar o corpo acalma a alma
Um mantra me leva a outro estado
Um estado de serena calma
Fazer o corpo arrastar a alma
Pra onde ela não quer ir
Além de trazer muita tristeza
Faz seu plano ruir
Reordenar as rotas
De acordo com a vontade interior
Deixe que alma guie seu corpo
Tudo será melhor aonde for
Nada mais me faz relaxar
Sintonizo minha alma para entrar
Em contato com seres astrais
Purificar a mente acalma o corpo
Imobilizar o corpo acalma a alma
Um mantra me leva a outro estado
Um estado de serena calma
Fazer o corpo arrastar a alma
Pra onde ela não quer ir
Além de trazer muita tristeza
Faz seu plano ruir
Reordenar as rotas
De acordo com a vontade interior
Deixe que alma guie seu corpo
Tudo será melhor aonde for
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
Declaração
Meu coração perde o compasso quando te vejo
Minhas mãos se acusam, começam a suar
Quero ficar tranquilo, mas minhas pernas não entendem
Quanto mais perto você chega
Mas embaraça meus pensamentos
Queria dizer o quanto te amo
Mas só consigo dar bom dia
Quero ir andando
Mas as pernas ainda não me intendem
Meu coração carregado de amor
Quer sair pela boca e se entregar em suas mãos
Quero falar outra vez, gaguejo
Mas o amor que me da coragem
Pra dizer que é com você que eu sonho
Que é com você que passaria o resto de minha vida
Nem que ela só durasse só uma noite
Pois se eu tiver seu amor
Nem quero mais ir pro céu
Meu paraíso é ao seu lado
Me deixe ser seu príncipe encantado
Era uma vez eu e você
E seriamos felizes para sempre.
Minhas mãos se acusam, começam a suar
Quero ficar tranquilo, mas minhas pernas não entendem
Quanto mais perto você chega
Mas embaraça meus pensamentos
Queria dizer o quanto te amo
Mas só consigo dar bom dia
Quero ir andando
Mas as pernas ainda não me intendem
Meu coração carregado de amor
Quer sair pela boca e se entregar em suas mãos
Quero falar outra vez, gaguejo
Mas o amor que me da coragem
Pra dizer que é com você que eu sonho
Que é com você que passaria o resto de minha vida
Nem que ela só durasse só uma noite
Pois se eu tiver seu amor
Nem quero mais ir pro céu
Meu paraíso é ao seu lado
Me deixe ser seu príncipe encantado
Era uma vez eu e você
E seriamos felizes para sempre.
Pôr do sol
Olho no horizonte o sol que se põe
O mesmo sol que vi nascer
Indo desaparecer
No horizonte em que se põe...
Ciço .Poeta, 30-09-2010, 19:02
O mesmo sol que vi nascer
Indo desaparecer
No horizonte em que se põe...
Ciço .Poeta, 30-09-2010, 19:02
terça-feira, 28 de setembro de 2010
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
Faroeste - Ciço .Poeta
A letra e o áudio eu ja tinha postado aqui no blog ao muito tempo, também já tinha falado que esse vídeo ia sair, pois bem, saiu. Apenas vejam o vídeo e digam o que acharam. A letra pode ser encontrada aqui no blog mesmo, mas clicar no marcador "-Musicas" e lá estará.
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
Soneto da Paixão Em Chamas
O calor do teu corpo é oque me aquece
A paixão dos teus beijos o que alimenta
O choro de fome em meu peito se acalenta
Quando minha boca dos lábios teus o recebe
O que turva minha visão é tua ausência
Tua falta é o que mais me enlouquece
É por ti que rogo minhas preces
Sem você pra mim tudo é penitencia
Pois você é a única que aparece
Nos meus sonhos quando estou carente
É por você que clamo, quando estou demente
Nada que for teu meu corpo esquece
Em meu coração oque há é chama ardente
De paixão que vai queimar para sempre.
Ciço .Poeta, 22-09-2010, 23:48
A paixão dos teus beijos o que alimenta
O choro de fome em meu peito se acalenta
Quando minha boca dos lábios teus o recebe
O que turva minha visão é tua ausência
Tua falta é o que mais me enlouquece
É por ti que rogo minhas preces
Sem você pra mim tudo é penitencia
Pois você é a única que aparece
Nos meus sonhos quando estou carente
É por você que clamo, quando estou demente
Nada que for teu meu corpo esquece
Em meu coração oque há é chama ardente
De paixão que vai queimar para sempre.
Ciço .Poeta, 22-09-2010, 23:48
domingo, 19 de setembro de 2010
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
Quanto mais estou mais quero estar.
Estando longe eu queria estar perto
Estando perto queria teus braços
Estando em teus braços queria teus beijos
Estando em teus lábios queria te amar
Estando perto queria teus braços
Estando em teus braços queria teus beijos
Estando em teus lábios queria te amar
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
Me sinto cansado da vida
Já não habita esperança em meu peito
Não lembro de quando senti alegria
Não me seduz viver desse jeito
Meus dias parecem tão longos
Minhas noites tornam-se curtas
Sinto um peso grande sobre os ombros
Me sinto culpado sem ter culpa
Afoguei meu sonhos em magoas
Junto a todas as lembranças
Perdi a vontade de viver
Ja não habita em meu peito a esperança.
Já não habita esperança em meu peito
Não lembro de quando senti alegria
Não me seduz viver desse jeito
Meus dias parecem tão longos
Minhas noites tornam-se curtas
Sinto um peso grande sobre os ombros
Me sinto culpado sem ter culpa
Afoguei meu sonhos em magoas
Junto a todas as lembranças
Perdi a vontade de viver
Ja não habita em meu peito a esperança.
terça-feira, 14 de setembro de 2010
Compra-se felicidade
Troco um coração pouco usado
Por um curto prazo de felicidade
Troco versos por piadas
Troco casas por estradas
Troco a certeza de um presente
Pela surpresa de um futuro
Troco uma visão quase perfeita
Por um sonho bonito
Troco um passado honesto
Por historias de aventura
Troco "Era uma vez"
Por "Felizes para sempre"
Troco meu "eternamente"
Por uma noite de seu amor
Deixo de saber o que sei
E me torno um aprendiz
Dou tudo que tenho de valor
A quem me ensinar a ser feliz
Por um curto prazo de felicidade
Troco versos por piadas
Troco casas por estradas
Troco a certeza de um presente
Pela surpresa de um futuro
Troco uma visão quase perfeita
Por um sonho bonito
Troco um passado honesto
Por historias de aventura
Troco "Era uma vez"
Por "Felizes para sempre"
Troco meu "eternamente"
Por uma noite de seu amor
Deixo de saber o que sei
E me torno um aprendiz
Dou tudo que tenho de valor
A quem me ensinar a ser feliz
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
O Melhor Lugar Para Estar é Perto de Você
Alguns que leem o blog sabem que gosto também de fazer musica, a ultima musica que fiz foi essa e junto com ela fiz o primeiro video para uma musica minha, o primeiro deveria ter sido o de "Faroeste" com bonecos palito, mas a preguiça falou mais alto, mas pretendo faze-lo ainda. Nesse video eu usei varias fotos da Zona Rural de Caetés-PE, cidade onde moro. O video não tem muito a ver com a letra, mas dentre os meios de divulgação que uso, sei que o melhor deles é o YouTube. Na parte de cima do blog tem uma lista de endereço das minhas outras paginas, la você vai encontrar o lugar onde ver minhas outras musicas.
Aqui está a letra dessa musica, espero que gostem:
O Melhor Lugar Para Estar é Perto de Você
Refrão:
Deixe que pensem
O que quiserem pensar
O melhor lugar para estar
É perto de você
Deixe que falem
O que quiserem falar
O melhor lugar pra morar
É junto com você.
Se a vida for uma viagem
Aonde eu compro a passagem
Que me leve a felicidade
Dizem que o que importa
É o conteúdo
Mas a sua embalagem
Faz de você perfeita em tudo
A opinião que importa
É a nossa!
Não perca tempo dando ouvido
A ideias idiotas
Eu lembro que um tempo atrás
Eu só queria paz
Mas agora o que quero é o seu amor
Refrão
Nos meus melhores sonhos
Era você que eu via
E quando eu acordava
Eu sorria
E dizia pra mim mesmo
Eu vou realizar
Vou fazer acontecer
Uma dia a gente vai se casar
Nunca deixe de me amar
Porque eu juro que não vou
Só conheci o amor
Quando conheci você
Refrão (2x)
Ciço .Poeta 06-09-2010, 02:34
domingo, 5 de setembro de 2010
A vida é um sopro
A vida é como um sopro
E cada sopro é diferente
O sopro da vida varia
Com cada tipo de gente
Pode ser um sopro rápido
E mais que rápido, forte
Um sopro bem aproveitado
E que todo mundo note
Um sopro veloz, mas com sentindo
Um sopro que nasceu por um motivo
Acender ou apagar um chama
Um sopro forte e bem vivo
Pode também ser um sopro
Calmo, suave e lento
Que passe despercebido
Em meio a todo o vento
Mas pode ser também
Um sopro tranquilo, notado
O sopro que sopra a ferida
Que coagula o sangue no tecido cortado
Existe sopro com sentido
Que começa forte e termina fraco
Outros soprados de um vez
Um sopro sem direção pra todos os lados
Existem sopros que se eternizam
Deixando marcas por onde passou
Marcas para lembrarem
Tudo que esse sopro causou
Tentei comparar a vida
Com os sopros que a gente dá
Como os suspiros de emoção
Ou até mesmo o bocejar
São muitos tipos de sopros
Que eu poderia comparar
Com os vários tipos de vida
Que nesse mundo há
E a gente é quem pode escolher
Nosso jeito de viver
Ou nosso jeito de soprar.
Ciço .Poeta, 05/09/2010, 04:14
E cada sopro é diferente
O sopro da vida varia
Com cada tipo de gente
Pode ser um sopro rápido
E mais que rápido, forte
Um sopro bem aproveitado
E que todo mundo note
Um sopro veloz, mas com sentindo
Um sopro que nasceu por um motivo
Acender ou apagar um chama
Um sopro forte e bem vivo
Pode também ser um sopro
Calmo, suave e lento
Que passe despercebido
Em meio a todo o vento
Mas pode ser também
Um sopro tranquilo, notado
O sopro que sopra a ferida
Que coagula o sangue no tecido cortado
Existe sopro com sentido
Que começa forte e termina fraco
Outros soprados de um vez
Um sopro sem direção pra todos os lados
Existem sopros que se eternizam
Deixando marcas por onde passou
Marcas para lembrarem
Tudo que esse sopro causou
Tentei comparar a vida
Com os sopros que a gente dá
Como os suspiros de emoção
Ou até mesmo o bocejar
São muitos tipos de sopros
Que eu poderia comparar
Com os vários tipos de vida
Que nesse mundo há
E a gente é quem pode escolher
Nosso jeito de viver
Ou nosso jeito de soprar.
Ciço .Poeta, 05/09/2010, 04:14
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
Se eu pudesse voar
Quem me dera ter asas
E voar feito passarinho
Num dia de rebeldia
Pular pra fora do ninho
E ir de encontro aos meus sonhos
E ser feliz uns instantes
Mesmo que feliz sozinho
Planar no alto do mundo
Abaixo apenas do céu
E do sol que me aquece
Admirando a paisagem
Da tão bela natureza
E me fartar da beleza
Que transborda no Nordeste
Quem dera eu poder voar
Como num lucido sonho
Um Icarus do sertão
Um ser humano alado
Que por tão alto ter voado
Queimou as asas e foi ao chão
Bem queria eu voar
Pra ver o todo de longe
E mesmo longe eu ir lá
Reparar nas coisas bonitas
Que não da pra alcançar
Podendo voar eu podia
Voar bem alto e pegar
Ciço .Poeta, 03/09/2010, 23:59
E voar feito passarinho
Num dia de rebeldia
Pular pra fora do ninho
E ir de encontro aos meus sonhos
E ser feliz uns instantes
Mesmo que feliz sozinho
Planar no alto do mundo
Abaixo apenas do céu
E do sol que me aquece
Admirando a paisagem
Da tão bela natureza
E me fartar da beleza
Que transborda no Nordeste
Quem dera eu poder voar
Como num lucido sonho
Um Icarus do sertão
Um ser humano alado
Que por tão alto ter voado
Queimou as asas e foi ao chão
Bem queria eu voar
Pra ver o todo de longe
E mesmo longe eu ir lá
Reparar nas coisas bonitas
Que não da pra alcançar
Podendo voar eu podia
Voar bem alto e pegar
Ciço .Poeta, 03/09/2010, 23:59
sábado, 28 de agosto de 2010
Me Esqueça
Olhar em teus olhos
Não mais olharei
Sabendo que não és merecedora
Das lagrimas que derramei
Teu nome em minha boca
Nunca mais vai morar
O amor que em meu peito queimava
Eu juro, irei apagar
As cartas de amor que escrevi
Faça-me o favor de rasgar
Assim como as juras que juramos
Fostes capaz de quebrar
Os pensamentos que tive de você
Esquecer todos eu irei
Assim como vou esquecer
Os sonhos que um dia sonhei
Quando lembrares de mim
Pense que não lembro mais
Corri em busca do seu amor
Hoje caminho procurando a paz.
Ciço .Poeta, 28-08-2010, 19:49
Não mais olharei
Sabendo que não és merecedora
Das lagrimas que derramei
Teu nome em minha boca
Nunca mais vai morar
O amor que em meu peito queimava
Eu juro, irei apagar
As cartas de amor que escrevi
Faça-me o favor de rasgar
Assim como as juras que juramos
Fostes capaz de quebrar
Os pensamentos que tive de você
Esquecer todos eu irei
Assim como vou esquecer
Os sonhos que um dia sonhei
Quando lembrares de mim
Pense que não lembro mais
Corri em busca do seu amor
Hoje caminho procurando a paz.
Ciço .Poeta, 28-08-2010, 19:49
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
Poema de Amor
Tentei descobrir o que era o amor
Essa mistura de sentimentos
Cheguei a muitas conclusões
Tentei entender, mas ainda não entendo
O amor é luz
Que faz meus olhos brilharem
O amor é frio
Que faz minhas pernas tremerem
O amor é calor
Que me faz suar
O amor é dor
Que me faz chorar
O amor é alegria
Que me faz rir
O amor é esperança
Que me faz persistir
O amor é imaginação
Que faz sonhar
O amor é realidade
Que me faz acordar
O amor é passado
Que me faz relembrar
O amor é futuro
Que me faz esperar
O amor pode ser grande
E não caber em minhas mãos
O amor é sangue
E pulsa do meu coração
O amor é complicado
Não há como explicar
A única forma de entender o amor
É amar.
Ciço .Poeta, 26-08-2010, 21:13
Essa mistura de sentimentos
Cheguei a muitas conclusões
Tentei entender, mas ainda não entendo
O amor é luz
Que faz meus olhos brilharem
O amor é frio
Que faz minhas pernas tremerem
O amor é calor
Que me faz suar
O amor é dor
Que me faz chorar
O amor é alegria
Que me faz rir
O amor é esperança
Que me faz persistir
O amor é imaginação
Que faz sonhar
O amor é realidade
Que me faz acordar
O amor é passado
Que me faz relembrar
O amor é futuro
Que me faz esperar
O amor pode ser grande
E não caber em minhas mãos
O amor é sangue
E pulsa do meu coração
O amor é complicado
Não há como explicar
A única forma de entender o amor
É amar.
Ciço .Poeta, 26-08-2010, 21:13
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
A solidão não é mais como era antigamente
A solidão não é mais como era antigamente
Agora cabos e antenas, invisivelmente ligam a gente
Crer que estamos sozinhos hoje em dia é complicado
Não consigo me acalmar em lugares estranhos
Sem pensar que estou sendo filmado
Antigamente as pessoas tinham medo
De tornar publica alguma ação
Viraram tudo ao avesso
Hoje é essa a #intenção
Celulares, computadores e mentes interligadas
Palhaços online que conseguem transformar tudo em piada
A graça perdeu a graça
O riso agora é maldoso
A felicidade de agora
É a Infelicidade dos outros
Blogs, Vlogs, Microblogs
Antigamente diário era segredo
#Roubei #Caguei #Trai # Trepei
Conseguiram extinguir a vergonha e o medo
Informação empurrada olhos a dentro
Muito conteúdo, pouco pensamento
Tentando capturar os segredos da gente
Solidão, não és mais como era antigamente.
Ciço .Poeta 19-08-2010, 21:06
Agora cabos e antenas, invisivelmente ligam a gente
Crer que estamos sozinhos hoje em dia é complicado
Não consigo me acalmar em lugares estranhos
Sem pensar que estou sendo filmado
Antigamente as pessoas tinham medo
De tornar publica alguma ação
Viraram tudo ao avesso
Hoje é essa a #intenção
Celulares, computadores e mentes interligadas
Palhaços online que conseguem transformar tudo em piada
A graça perdeu a graça
O riso agora é maldoso
A felicidade de agora
É a Infelicidade dos outros
Blogs, Vlogs, Microblogs
Antigamente diário era segredo
#Roubei #Caguei #Trai # Trepei
Conseguiram extinguir a vergonha e o medo
Informação empurrada olhos a dentro
Muito conteúdo, pouco pensamento
Tentando capturar os segredos da gente
Solidão, não és mais como era antigamente.
Ciço .Poeta 19-08-2010, 21:06
terça-feira, 17 de agosto de 2010
Meu Nordeste
Venho de cá, Vou pra lá
Procurando meu destino
Não digo que tenho rumo
Se disser estou mentindo
Indecisão é o que penso
Alegria é o que sinto
Enquanto ando admiro
O meu Sertão nordestino
Pode não haver fartura
De riquezas por aqui
Riqueza material
Foi ao que me referi
Porque de que gente humilde
E de muito bom coração
Está cheio o Sertão
Onde eu nasci e cresci
O meu Sertão nordestino
Lugar de cabra arretado
Das festas de vaquejada
Das pegas de boi no mato
Da poesia espontânea
Que canta o aboiador
Pois esse é sim senhor
O meu sertão animado
Se você ouviu falar
Que o sertão é um deserto
Sua ideia está errada
Venha conhecer de perto
O que mostra a novela
E a campanha politica
Não é a parte bonita
Do meu nordeste tão belo
Mais além do meu sertão
Tem também o litoral
Com praias exuberantes
Como as de cartão postal
Que muita gente nem lembra
Que faz parte do nordeste
Mas quem vê nunca esquece
O que primeiro viu Cabral.
Ciço .Poeta, 17-08-2010, 22:42
quinta-feira, 8 de julho de 2010
Plural dos meus singurales
A madrugada serena
Parece pequena
Quando a noite tenta me engolir
Tento, não posso
Luto, me esforço
Mas não ha coragem para fugir
Sei que é vago
O verso que escrevo
Vagueio, velejo
Plano no ar
Falo, não minto
Finjo as vezes
Mas meu interesse
É só te encantar
Uso o plural
Dos meus singulares
Eu e eu mesmo
Em vários lugares
Em vários formatos
Retratos, paisagens
Em muitas miragens
Linguagens estranhas
Manhas, sotaques
Jeitos diferentes
Eu sou muita gente
Ao mesmo tempo
Nem eu mesmo entendo
Como pode ser
Nascer e morrer
Um eu cada dia...
Parece pequena
Quando a noite tenta me engolir
Tento, não posso
Luto, me esforço
Mas não ha coragem para fugir
Sei que é vago
O verso que escrevo
Vagueio, velejo
Plano no ar
Falo, não minto
Finjo as vezes
Mas meu interesse
É só te encantar
Uso o plural
Dos meus singulares
Eu e eu mesmo
Em vários lugares
Em vários formatos
Retratos, paisagens
Em muitas miragens
Linguagens estranhas
Manhas, sotaques
Jeitos diferentes
Eu sou muita gente
Ao mesmo tempo
Nem eu mesmo entendo
Como pode ser
Nascer e morrer
Um eu cada dia...
sábado, 15 de maio de 2010
O Amor também morre.
Me deixe só no meu canto
Que meu pranto magoa quem vê
Homem grande barbado chorando
Por quem nem chega a merecer
Se eu dissesse tudo que sinto
E não minto quando exagero
Essa dor de perda aumenta
Em tua presença eu me desespero
Eu jurei a um tempo atras
E varias coisas usei como exemplo
Comparado ao que sinto a você
Romeu e Julieta não chega a um por cento
Era amor de romper o peito
Cegar os olhos, matar de saudade
Napoleão e Josefina, César e Cleópatra
Juntos não davam nem a metade
Mas tudo que nasce morre
E o que começa um dia acaba
Não há rota que fuja ao fracasso
O que o homem escreve o tempo apaga
Que meu pranto magoa quem vê
Homem grande barbado chorando
Por quem nem chega a merecer
Se eu dissesse tudo que sinto
E não minto quando exagero
Essa dor de perda aumenta
Em tua presença eu me desespero
Eu jurei a um tempo atras
E varias coisas usei como exemplo
Comparado ao que sinto a você
Romeu e Julieta não chega a um por cento
Era amor de romper o peito
Cegar os olhos, matar de saudade
Napoleão e Josefina, César e Cleópatra
Juntos não davam nem a metade
Mas tudo que nasce morre
E o que começa um dia acaba
Não há rota que fuja ao fracasso
O que o homem escreve o tempo apaga
terça-feira, 27 de abril de 2010
Maquina de Fazer Poesia
Professora Klébia me falava
Que antigamente tinha
Um movimento literario
Que todo mundo conhecia
E foram até apelidados
Maquina de fazer poesia
Depois veio o modernismo
Com uma certa anarquia
Tirou a métrica, as rimas
Menos musica, mais filosofia
Eu procurei varias metricas
Fiz sonetos, fiz sextilhas
Septilhas, octilhas
Tava embarcando nessa
Quando alguem me mostrou poesias
Que não rimavam
Mas aos poucos me atraia
Vi até umas coisas estranhas
"Dadabstraporanea"?!
Quase não entendi
Mas gostei, depois até ri.
Depois fui classificado
Como Neo-Modernista
Gostei e me aprofundei nisso
Mas nesse tempo veio a preguiça
Que na minha inspiração deu sumiço =/
Mas aos poucos foi voltando
Tem recaída em todo vicio
Mas ai como falava do tempo
Me encheram de serviço
Os poemas ficacam de lado
Foi ai que teve inicio
Cansei de ficar calado
Pensei vou gravar um disco!
Comecei a fazer musica
Como a poesia está no coração
E não na cabeça, ou em outro lugar
Quando tocava violão
No automático começava a cantar
Mas como coração não é cabeça
Depois eu custava a lembrar
Fiz até umas musicas legais
Muito fáceis de tocar
O problema é que poeta
Nasce pra escrever, não pra cantar oO"
Pensei em desistir
Mas depois não quis parar
Ja que é só por prazer
Não quero disso me sustentar
E também nem poderia
Me mande fazer tudo, menos cantar
Vi uns amigos meus
Escrevendo e fazendo sucesso
Me matei de inveja
Pensei eu faço melhor
E por mais que seja pior
Vou fazer o que fazia antes
Antes mesmo de melhorar
Voltarei a ser maquina de poesia
Serei Maquina de rimar.
Que antigamente tinha
Um movimento literario
Que todo mundo conhecia
E foram até apelidados
Maquina de fazer poesia
Depois veio o modernismo
Com uma certa anarquia
Tirou a métrica, as rimas
Menos musica, mais filosofia
Eu procurei varias metricas
Fiz sonetos, fiz sextilhas
Septilhas, octilhas
Tava embarcando nessa
Quando alguem me mostrou poesias
Que não rimavam
Mas aos poucos me atraia
Vi até umas coisas estranhas
"Dadabstraporanea"?!
Quase não entendi
Mas gostei, depois até ri.
Depois fui classificado
Como Neo-Modernista
Gostei e me aprofundei nisso
Mas nesse tempo veio a preguiça
Que na minha inspiração deu sumiço =/
Mas aos poucos foi voltando
Tem recaída em todo vicio
Mas ai como falava do tempo
Me encheram de serviço
Os poemas ficacam de lado
Foi ai que teve inicio
Cansei de ficar calado
Pensei vou gravar um disco!
Comecei a fazer musica
Como a poesia está no coração
E não na cabeça, ou em outro lugar
Quando tocava violão
No automático começava a cantar
Mas como coração não é cabeça
Depois eu custava a lembrar
Fiz até umas musicas legais
Muito fáceis de tocar
O problema é que poeta
Nasce pra escrever, não pra cantar oO"
Pensei em desistir
Mas depois não quis parar
Ja que é só por prazer
Não quero disso me sustentar
E também nem poderia
Me mande fazer tudo, menos cantar
Vi uns amigos meus
Escrevendo e fazendo sucesso
Me matei de inveja
Pensei eu faço melhor
E por mais que seja pior
Vou fazer o que fazia antes
Antes mesmo de melhorar
Voltarei a ser maquina de poesia
Serei Maquina de rimar.
O Tempo
Como a hora vem depressa
Quando precisamos calma
Vem mirando em nossas pernas
O ponteiro de horas vagas
E se vacilar acerta-nos
Invertendo o que nos falta
Mas os segundos, esse são
Desgraçados, marchadores
Ficam mastigando, lentos
O tempo de curar dores
E quanto mais o apressamos
Mais eles são matadores
O tempo de diversão
Esse passa tão ligeiro
O relógio até decola
Viram hélices os ponteiros
Atua muito na escola
Aulas longas, curtos recreios
Mas tudo tem um motivo
Um intuito, uma razão
E o maestro Cronos tem
Por sua obrigação
Deixar cair toda areia
Que escorre por suas mãos
Pois a larga estrada do tempo
Tem só uma direção.
Ciço .Poeta, Vinte e Sete de Abril de Dois Mil e Dez, Doze horas e Cinquenta e Oito minutos.
Quando precisamos calma
Vem mirando em nossas pernas
O ponteiro de horas vagas
E se vacilar acerta-nos
Invertendo o que nos falta
Mas os segundos, esse são
Desgraçados, marchadores
Ficam mastigando, lentos
O tempo de curar dores
E quanto mais o apressamos
Mais eles são matadores
O tempo de diversão
Esse passa tão ligeiro
O relógio até decola
Viram hélices os ponteiros
Atua muito na escola
Aulas longas, curtos recreios
Mas tudo tem um motivo
Um intuito, uma razão
E o maestro Cronos tem
Por sua obrigação
Deixar cair toda areia
Que escorre por suas mãos
Pois a larga estrada do tempo
Tem só uma direção.
Ciço .Poeta, Vinte e Sete de Abril de Dois Mil e Dez, Doze horas e Cinquenta e Oito minutos.
domingo, 14 de março de 2010
Meus olhos são só inverno
Essa estação que não quer passar
Ouço o canto do sábia
Na minha tristeza imensa
E lembro que quando está ruim a gente pensa
Pior não há de ficar
E vai se perder no mar
Rio de ira que transborda
Barragem de amor que sangra
Paredão de paciência
Que arrebenta
Vulcão de prazer
Inativo
E não há razão ou motivo
Para lembrar porque vivo
Felicidade dura apenas
Enquanto a gente não acorda
Pra cada sólida explicação
Uma ilusão é morta
Essa estação que não quer passar
Ouço o canto do sábia
Na minha tristeza imensa
E lembro que quando está ruim a gente pensa
Pior não há de ficar
E vai se perder no mar
Rio de ira que transborda
Barragem de amor que sangra
Paredão de paciência
Que arrebenta
Vulcão de prazer
Inativo
E não há razão ou motivo
Para lembrar porque vivo
Felicidade dura apenas
Enquanto a gente não acorda
Pra cada sólida explicação
Uma ilusão é morta
domingo, 14 de fevereiro de 2010
Sombra de Algaroba.
Sombra de algaroba.
O que eu mais queria algora
Era uma sombra de algaroba
Pra eu armar minha rede
Matar minha sede com o suco
Do mais abundante fruto
Que há por aqui nesse tempo
O cheiro do caju ta no vento
Que sopra e não vem de perto
Corre pra um destino incerto
E eu deitado fico a pensar
Imaginando onde estará
A paz que todo mundo quer tanto.
Inebriado com pensamentos
Querendo saber o destino do vento
Doido por uma carona
Pois talvez lá eu achasse a dona
Que quero pro meu coração
Mas o tempo não ta pra paixão
Ta mais pra uma chuva grossa
Com cara de trovoada
Vem cada nuvem pesada
Surgindo por tras das serra
Até parece que é guerra
Que ta tendo lá no céu
Pois da cada relampo
Acompanhado de trovão
Que faz inté tremer o chão
Chega me da arrepio
O tempo fica tão frio
Que me faz querer um colo
Querer um colo quentinho
E me lembro de mainha
E eu quando era piqueninho
Morria de medo de chuva
Parecia até um bode
Naquelas noites escuras
Luz no céu era curisco
Dento de casa lampião
Mãe pegava minha mão
Eu chega apertava com força
Minha irmão chorava tanto
Que chega ficava roca
Painho contava historia
Pra prender nossa atenção
E só depois disso então
Que a chuva se acabava
Era que nos se deitava
Pra poder dormir tranquilo
E hoje eu me lembro daquilo
Era um tempo bom danado
Devia ter aproveitado mais
Do meu tempo de criança
Hoje só sinto a saudade
E agora essa vontade
De descobrir o que ainda não sei.
O que eu mais queria algora
Era uma sombra de algaroba
Pra eu armar minha rede
Matar minha sede com o suco
Do mais abundante fruto
Que há por aqui nesse tempo
O cheiro do caju ta no vento
Que sopra e não vem de perto
Corre pra um destino incerto
E eu deitado fico a pensar
Imaginando onde estará
A paz que todo mundo quer tanto.
Inebriado com pensamentos
Querendo saber o destino do vento
Doido por uma carona
Pois talvez lá eu achasse a dona
Que quero pro meu coração
Mas o tempo não ta pra paixão
Ta mais pra uma chuva grossa
Com cara de trovoada
Vem cada nuvem pesada
Surgindo por tras das serra
Até parece que é guerra
Que ta tendo lá no céu
Pois da cada relampo
Acompanhado de trovão
Que faz inté tremer o chão
Chega me da arrepio
O tempo fica tão frio
Que me faz querer um colo
Querer um colo quentinho
E me lembro de mainha
E eu quando era piqueninho
Morria de medo de chuva
Parecia até um bode
Naquelas noites escuras
Luz no céu era curisco
Dento de casa lampião
Mãe pegava minha mão
Eu chega apertava com força
Minha irmão chorava tanto
Que chega ficava roca
Painho contava historia
Pra prender nossa atenção
E só depois disso então
Que a chuva se acabava
Era que nos se deitava
Pra poder dormir tranquilo
E hoje eu me lembro daquilo
Era um tempo bom danado
Devia ter aproveitado mais
Do meu tempo de criança
Hoje só sinto a saudade
E agora essa vontade
De descobrir o que ainda não sei.
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
Crime de Amor
http://www.4shared.com/file/207441007/777da008/Crime_de_Amor.html
Crime de Amor
Se o seu amor for crime
Ja estou condenado
Se for pecado
Não quero ir pro céu
Se for errado
Não tente corrigir
Se for fugir
Me leve com você
Pra onde haja sol
E mar tambem
Me leve além
De onde meus olhos podem ver...
Ciço .Poeta - 25 de janeiro de 2010, 23:00
segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
Verso Mudo
Verso Mudo
Duelo de palavras mudas
Faca curta
Peito aberto
Nas entranhas do deserto
Com o gosto do intragável
No olhar a indomável
Sede de confiança
E em cada lado da balança
Um tanto de sentimento
Tão pesado quanto o vento
E tão firme como agua
Afiado com a faca
Cega que ja não corta
Chave velha enferrujada
Que nunca abriu uma porta
Verso tosco
Rima torta
Poema de desabafo
Nas entranhas o deserto
Com gosto do intragável
Atitude imperdoável
Só de um lado da balança
Medo, fome e esperança
Na saudade tão sentida
Um punhado de agua e sal
Em cima da minha ferida
Enfermo sem cura
Vida comprida
E o destino do que eu sinto
Nas mãos de uma indecisa.
Ciço .Poeta, dez de agosto de dois mil e nove, dez e cinquenta e oito.
Duelo de palavras mudas
Faca curta
Peito aberto
Nas entranhas do deserto
Com o gosto do intragável
No olhar a indomável
Sede de confiança
E em cada lado da balança
Um tanto de sentimento
Tão pesado quanto o vento
E tão firme como agua
Afiado com a faca
Cega que ja não corta
Chave velha enferrujada
Que nunca abriu uma porta
Verso tosco
Rima torta
Poema de desabafo
Nas entranhas o deserto
Com gosto do intragável
Atitude imperdoável
Só de um lado da balança
Medo, fome e esperança
Na saudade tão sentida
Um punhado de agua e sal
Em cima da minha ferida
Enfermo sem cura
Vida comprida
E o destino do que eu sinto
Nas mãos de uma indecisa.
Ciço .Poeta, dez de agosto de dois mil e nove, dez e cinquenta e oito.
domingo, 10 de janeiro de 2010
Finalmente Fim.
Finalmente Fim.
Pensou que era bom e se acostumou
Passou a querer tudo que via
Mas em demasia, se desgostou
Perdeu o sentindo de tanto querer
Buscou a amor passou a sofrer
Pensou em morrer e se decidiu
Com a arma do pai tentou suicídio
Faltou coragem e desistiu
Caminhou sozinho por algum tempo
E outro tanto sem lucidez
De olhos fechados
Ouvidos tampados
Tentou outra vez
Pensou calado durante uns minutos
Esperou que alguém tenta-se impedir
Destampou os ouvidos mas nada ouviu
Não havia ninguém que o fizesse sentir
Esperança outra vez
Pra poder reagir
Esperou outra vez
Por alguém que pudesse
Faze-lo pensar que a vida é boa
Ou valia apena plantar o amor
No deserto imenso do seu coração
Seguiu com o carro sem destino algum
Em alta velocidade por estrada a fora
O ponteiro agora apontava a direita
Abaixo de onde não haviam mais números
Olhou para o lado e viu tudo passar
Passava tão rápido e não podia enxergar
Mas viu num instante um familia e um lar
Olhou outra vez e viu sua vida
Viu todos os presentes que sempre ganhara
Viu seus pais bem de longe, afastados
Do outro lado a única companhia
Viu todos os seus empregados
Viu o amor que queria pra si
Viu todos sonhos que um dia sonhou
Segurou firme o volante
E bem de vagar respirou
No ultimo momento fechou os olhos
Pensou no destino que o esperava
Na vida inútil que teria pra si
Viajou para a morte, finalmente
Em sua mente uma conclusão
Viveu sem amar toda sua vida
Sem ser feliz em momento algum
O que os esperava no inferno
Talvez não pudesse ser pior
Pensou ele, talvez não estarei mais só.
Pedaços de seu corpo
Espalhado com destroços do carro
Foram encontrados espalhados
Em um raio de trezentos metros
Após juntarem tudo
Não foi encontrado
Pedaço algum do seu coração
Talvez alguém finalmente o tivesse conquistado
Um cão faminto deve te-lo encontrado.
Ciço .Poeta - Dez de janeiro de dois mil e dez, doze horas e trinta e três minutos.
Pensou que era bom e se acostumou
Passou a querer tudo que via
Mas em demasia, se desgostou
Perdeu o sentindo de tanto querer
Buscou a amor passou a sofrer
Pensou em morrer e se decidiu
Com a arma do pai tentou suicídio
Faltou coragem e desistiu
Caminhou sozinho por algum tempo
E outro tanto sem lucidez
De olhos fechados
Ouvidos tampados
Tentou outra vez
Pensou calado durante uns minutos
Esperou que alguém tenta-se impedir
Destampou os ouvidos mas nada ouviu
Não havia ninguém que o fizesse sentir
Esperança outra vez
Pra poder reagir
Esperou outra vez
Por alguém que pudesse
Faze-lo pensar que a vida é boa
Ou valia apena plantar o amor
No deserto imenso do seu coração
Seguiu com o carro sem destino algum
Em alta velocidade por estrada a fora
O ponteiro agora apontava a direita
Abaixo de onde não haviam mais números
Olhou para o lado e viu tudo passar
Passava tão rápido e não podia enxergar
Mas viu num instante um familia e um lar
Olhou outra vez e viu sua vida
Viu todos os presentes que sempre ganhara
Viu seus pais bem de longe, afastados
Do outro lado a única companhia
Viu todos os seus empregados
Viu o amor que queria pra si
Viu todos sonhos que um dia sonhou
Segurou firme o volante
E bem de vagar respirou
No ultimo momento fechou os olhos
Pensou no destino que o esperava
Na vida inútil que teria pra si
Viajou para a morte, finalmente
Em sua mente uma conclusão
Viveu sem amar toda sua vida
Sem ser feliz em momento algum
O que os esperava no inferno
Talvez não pudesse ser pior
Pensou ele, talvez não estarei mais só.
Pedaços de seu corpo
Espalhado com destroços do carro
Foram encontrados espalhados
Em um raio de trezentos metros
Após juntarem tudo
Não foi encontrado
Pedaço algum do seu coração
Talvez alguém finalmente o tivesse conquistado
Um cão faminto deve te-lo encontrado.
Ciço .Poeta - Dez de janeiro de dois mil e dez, doze horas e trinta e três minutos.
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