Caiu, e não sentiu chegar ao fim.
De tão grande o ódio explode
Uma bomba sem tamanho
Com apenas um olhar teu
Acabar de vez meu sonho
Com o piscar de um só olho
Desmorona meu castelo
Tremo um medo mal intenso
Vindo de um rosto tão belo
Levantar depois da queda
Ainda dói mais do que cair
Correr por entre as flechas
Sem saber pra onde ir
Só ao toque de um dedo
Sem saber o que aconteceu
Quando, quem, onde e por que.
E ir embora sem adeus
Cair e não chegar ao chão
Não ouvir o som dos tiros
Quando o ódio explode na mão
Penetra meu coração
Já sei que estou ferido
Vejo chegar o abismo
E me tomar de escuridão
Amém que morreu mais um
Sem ter culpa do acaso
A morte é fato comum
Não tem presa nem atraso
Presenteia qualquer um
Com sucesso ou com fracasso.
Cicero Chaves 25-02-2008
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