Cansado
E a ferrugem tomou conta do meu sorriso
No meu riso não ha nada
A piada não tem graça
De prazer resta o perigo
Não restam dores nos meus gritos
Nos meus mitos não tem fadas
No meu livro não ha fábula
De errada resta estrada do infinito
O que é bonito não me agrada
Do que sobrou não resta nada
Só a vontade do indeciso
Por fim vendi minha alma
Mercadoria mais barata
Que se enjoou do paraíso.
Cicero Chaves Lemos Junior, 25-03-2009, 22:01
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