Palpitantes olhos famintos
Esperavam por sua sombra na porta
Meu peito acelerado
Não sabia se estavas morta
Ao pé da cama
Eu sentei e chorei
Lavei minha alma
Com o pranto que derramei
Com a luz apagada
Envolvido com um cobertor
Eu não pude ver nada
Fui cegado pela dor
E logo que o dia amanheceu
Abri os olhos e levantei
Gritei que o culpado fui eu
Por tudo que ela fez
Saiu com o corpo nu
E correu em direção ao mar
Disse preferir morrer
Se eu não pudesse a amar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário